Conforme informa Paulo de Matos Junior, o setor mais quente da economia ganha regras justamente quando as criptomoedas, um dos mercados que mais crescem no mundo, passam a operar em um sistema regulado e supervisionado no Brasil. Essa mudança marca uma virada de chave: sai de cena a percepção de improviso e entra uma agenda de credibilidade, transparência e segurança jurídica. A partir de agora, quem quiser atuar com cripto precisará se adaptar a padrões muito mais elevados de governança e controle.
Na prática, o Banco Central anunciou em 10/11/2025 o conjunto de regras que passam a valer a partir de 02/02/2026, após um processo de consultas públicas com os principais players do mercado. Descubra tudo sobre o assunto na leitura a seguir:
O setor mais quente da economia ganha regras e previsibilidade regulatória
Quando o setor mais quente da economia ganha regras, o primeiro impacto positivo é a previsibilidade regulatória. As empresas sabem exatamente quais requisitos devem cumprir para obter autorização do Banco Central, como estruturas de compliance, políticas de prevenção à lavagem de dinheiro, modelos de governança e padrões tecnológicos mínimos de segurança. Isso reduz incertezas, afasta aventureiros e incentiva investimentos de longo prazo em infraestrutura, produtos e atendimento.
De acordo com Paulo de Matos Junior, essa previsibilidade é crucial para que o mercado de criptomoedas deixe de depender apenas de narrativas e passe a se apoiar em regras objetivas. Empresas sérias, que já vinham investindo em processos, auditoria e transparência, tendem a ganhar espaço em relação às operações improvisadas e de baixa qualidade.

Proteção ao investidor
Outro ponto central quando o setor mais quente da economia ganha regras é a proteção ao investidor, sobretudo ao pequeno poupador que deseja diversificar sua carteira com ativos digitais. A exigência de autorização do Banco Central cria filtros que impedem que qualquer empresa, sem estrutura ou histórico, ofereça serviços com criptoativos ao público. Somam-se a isso normas de segregação de recursos, que obrigam as empresas a manterem separados os ativos próprios e os de seus clientes.
Como pontua Paulo de Matos Junior, essa camada adicional de segurança contribui para reconstruir a confiança abalada por golpes, promessas irreais de rentabilidade e esquemas fraudulentos que marcaram etapas anteriores do mercado. Com regras claras, o investidor passa a ter critérios objetivos para escolher com quem operar, priorizando empresas reguladas, auditadas e sujeitas à supervisão contínua. Além disso, a transparência aumenta, pois as PSAVs precisam adotar práticas de comunicação mais responsáveis.
Vitrine de inovação responsável
Quando o setor mais quente da economia ganha regras, a inovação não é sufocada; ao contrário, ela passa a ocorrer dentro de um ambiente mais seguro e confiável. Empresas que dominam tecnologia de blockchain, tokenização de ativos, meios de pagamento digitais e soluções de câmbio integrado ganham terreno, justamente por conseguirem entregar diferenciais sem abrir mão de conformidade regulatória. Projetos sérios de tokenização imobiliária, agronegócio e crédito encontram um terreno institucional para se desenvolver.
Nesse sentido, como destaca Paulo de Matos Junior, a combinação entre inovação financeira e regulação adequada cria um círculo virtuoso: o país atrai novos projetos, gera empregos qualificados e amplia a base de contribuintes, tudo dentro de um ambiente formal e rastreável. A economia real também se beneficia, pois empresas de diversos setores podem acessar soluções mais eficientes de pagamento, financiamento e gestão de risco cambial com apoio de criptoativos devidamente regulados.
Regras transformam o mercado de cripto em ativo estratégico para o país
Em síntese, quando o setor mais quente da economia ganha regras, todo o ecossistema se fortalece. Investidores passam a contar com mais segurança, empresas sérias ganham vantagem competitiva e o país se posiciona como polo relevante de inovação financeira. Para Paulo de Matos Junior, a regulação das criptomoedas, anunciada em 2025 e com vigência a partir de 2026, não é freio ao crescimento, mas condição para que ele ocorra de forma sustentável, transparente e alinhada às melhores práticas globais.
Autor: Otávio Costa

