A transição energética é uma das pautas mais importantes do século XXI, e conforme Aldo Vendramin, empresário e fundador, ela também chegou com força ao agronegócio. No campo, a adoção de fontes renováveis como solar, eólica e biogás não é apenas uma tendência sustentável, mas um investimento estratégico que reduz custos, aumenta a autonomia das propriedades e fortalece a produtividade rural.
Mas como funciona essa transição do que é conhecido para as inovações que são cada vez mais recorrentes para o campo? Como é possível implementar em meu negócio? Conheça isso e muito mais no artigo a seguir.
A energia como insumo essencial da produção
Durante muito tempo, a energia foi vista apenas como um recurso necessário para o funcionamento das máquinas e o processamento de alimentos. Hoje, ela é parte central da gestão agrícola. O uso racional e inteligente da eletricidade se tornou um diferencial competitivo, impactando desde a irrigação até a armazenagem de grãos.
Aldo Vendramin elucida que entender a energia como insumo de produção é essencial para otimizar o desempenho econômico e ambiental das propriedades rurais, os produtores que investem em eficiência energética conseguem reduzir desperdícios, estabilizar custos e garantir maior previsibilidade financeira. Essa previsibilidade é um ativo valioso em um setor que lida constantemente com variações climáticas e de mercado.

Energia solar: o novo motor das fazendas brasileiras
A energia solar é a principal protagonista da transição energética no campo. Com o avanço da tecnologia e a redução dos custos de instalação, painéis fotovoltaicos se tornaram presença comum em propriedades agrícolas de todos os portes. O Brasil, com sua abundância de luz solar, tem um potencial imenso para esse tipo de geração, expõe o senhor Aldo Vendramin.
O sistema solar traz um duplo benefício: reduz a dependência das concessionárias e contribui para um modelo de produção sustentável. Além disso, o excedente de energia pode ser compensado na rede, gerando economia e valorizando o imóvel rural. Em muitas regiões, cooperativas e associações têm incentivado seus membros a aderirem a projetos coletivos de energia limpa, criando redes de produção e consumo mais resilientes e colaborativas.
Biogás e biomassa: energia que nasce dos resíduos
Outra frente em expansão é o aproveitamento energético dos resíduos agrícolas e pecuários. A produção de biogás a partir de dejetos animais e restos de colheita representa uma oportunidade de transformar passivos ambientais em ativos econômicos, o empresário Aldo Vendramin explica que essa prática simboliza o novo conceito de circularidade no campo, visto que nada se perde, tudo se transforma em energia e fertilidade.
Sistemas de biodigestores, cada vez mais modernos, possibilitam a geração de energia elétrica e térmica para uso próprio, reduzindo custos e emissões. Já a biomassa, derivada de resíduos vegetais, vem sendo utilizada em caldeiras e secadores, diminuindo a necessidade de combustíveis fósseis.
Sustentabilidade e competitividade lado a lado
A adoção de fontes renováveis no campo vai muito além da preocupação ambiental. Trata-se de uma estratégia de competitividade, e as propriedades que investem em sustentabilidade têm acesso facilitado a linhas de crédito, certificações e mercados internacionais que exigem práticas de baixo carbono. Aldo Vendramin ressalta que o consumidor moderno valoriza produtos com origem responsável, e isso inclui o modo como a energia é utilizada e gerida.
Essa mudança de paradigma cria um novo tipo de valor agregado. Além de produzir alimentos, o campo passa a produzir energia e conhecimento, tornando-se referência em inovação sustentável.
Infraestrutura, investimento e políticas públicas
Embora o avanço tecnológico seja evidente, ainda há desafios para consolidar a transição energética rural. A infraestrutura elétrica em algumas regiões do país é precária, o que dificulta a conexão de sistemas fotovoltaicos e o uso de equipamentos de alta potência. Portanto, é fundamental que políticas públicas e programas de incentivo continuem fortalecendo essa agenda.
O Plano Safra, por exemplo, tem ampliado as linhas de crédito específicas para projetos de energia renovável. Além disso, o Marco Legal da Geração Distribuída garante segurança jurídica aos produtores que investem nesse tipo de tecnologia, estimulando o crescimento do setor, informa Aldo Vendramin. Para a implementação é necessário saber que haverá um grande investimento da parte financeira, principalmente de início, mas a longo prazo o produtor irá reparar que valerá cada centavo no que não está sendo gasto.
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O papel das cooperativas e da inovação compartilhada
As cooperativas têm papel decisivo na democratização da transição energética. Elas viabilizam o acesso de pequenos produtores à tecnologia por meio de projetos coletivos e modelos de geração compartilhada. Segundo o senhor Aldo Vendramin, esse formato fortalece o cooperativismo e impulsiona o desenvolvimento local, já que o investimento em energia gera empregos, movimenta a economia e estimula o uso de novas ferramentas de gestão.
Muitas cooperativas estão criando núcleos de inovação para treinar produtores na manutenção e operação dos sistemas. Isso reduz a dependência técnica externa e promove autonomia energética dentro das comunidades rurais.
A energia que move o futuro do agro
A transição energética representa muito mais do que uma mudança tecnológica, ela redefine o modo de produzir, viver e pensar no campo. Aldo Vendramin considera que o produtor do futuro será também um gestor energético, consciente do impacto que sua atividade gera no planeta e na sociedade. Quando o agro alia produtividade, inovação e energia limpa, ele não apenas fortalece a economia, mas também lidera o caminho para um futuro mais sustentável e equilibrado.
A energia que move o campo é, cada vez mais, a energia das ideias, da consciência e do propósito, e é essa força que continuará impulsionando o Brasil rumo a uma agricultura moderna, verde e responsável. Para implementar essas inovações é preciso investir em técnicas e na confiança.
Autor: Otávio Costa

